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Resultados da investigação foram publicados na «Proceedings of the National Academy of Sciences – PNAS»
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A descoberta na Etiópia de um depósito de âmbar com 95 milhões de anos está a ajudar os cientistas a reconstruírem uma primitiva floresta tropical. As dezenas de insectos, fungos e aranhas presos no depósito dão pistas para se perceber aquele ecossistema partilhado com os dinossauros durante o Cretácico.

Os resultados desta investigação, realizada por um grupo de 20 cientistas, estão agora publicados na «Proceedings of the National Academy of Sciences – PNAS».

Este é o primeiro depósito de âmbar do Cretácico descoberto no hemisfério sul, naquele que era o super-continente Gondwana. Na investigação, revelaram-se espécies de insectos e aranhas até agora desconhecidos, bem como novos fungos e até uma bactéria.

A investigação desenvolveu-se em várias áreas. Alguns autores trabalharam no enquadramento geológico e analisaram os fósseis sepultados no âmbar. Os investigadores Paul Nascimbene, do Museu de História Natural (Nova Iorque) e Kenneth Anderson, da Southern Illinois University, estudaram o próprio âmbar.


 
Estudo indica que cinco dias antes do sismo em Áquila (Itália), em Abril de 2009, os sapos começaram a abandonar o local
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Um estudo da Universidade Aberta do Reino Unido sugere que o sapo comum (Bufo bufo) consegue sentir sinais pré-sísmicos. A equipa de investigadores compilou e analisou dados das povoações do sapo nas imediações da cidade italiana Áquila, quando esta ficou destruída pelo terramoto de 6 de Abril de 2009, 5.8 na escala de Richter.

O estudo, agora publicado no «Journal of Zoology», indica que cinco dias antes do sismo, 96% dos sapos tinham abandonado o local de reprodução, em San Ruffino, a 74Km do epicentro, e três dias antes já não havia nenhum par reprodutor no local.